quinta-feira, 7 de outubro de 2010

500 dias com ela

Esses dias assistir ao filme "500 dias com ela". Devo dizer que ele é um filme fofo, maravilhoso. Lindo demais.
Revelador também, por que não? Assistir, pensei, conclui. Talvez as coisas sempre estão para acontecer na hora e no momento certo. Uma tal "coincidência" ou mesmo "destino". De certa forma acredito que há de existir alguma força que está longe de nosso entendimento. Talvez não tenha sido por acaso eu ter assistido a este filme e ter dado conta dessas conclusões que tirei. Talvez eu também não esteja escrevendo este texto por acaso. Talvez isso me conforta de alguma maneira. Talvez acreditar que tudo nesta vida tem um porque, uma causa, uma consequência e no final, talvez, acreditar que realmente seremos felizes pelo que nós temos e conquistamos.Talvez. No filme o Tom esperava demais da Summer. E por este motivo ele ficou tão abalado ao ver que aquilo que ele esperava não deu certo. Há, assim como no filme, uma diferença entre a "expectativa" e a "realidade". Pode ser que tenhamos expectativas demais...
Mas sempre fica esta dúvida, quando será a nossa vez? Quando é que eu iremos nos "esbarrar" com aquela pessoa que eu viveremos pelo resto de nossas vidas...? No filme, ainda que tenha perdido um amor, Tom seguiu...meio trôpego, mas seguiu. Aprendeu também. Aprendeu que não se pode esperar demais daqueles que tem pouco a nos dar. Nem criar tantas expectativas em cima das pessoas. "Ninguém pode prometer nada", foi uma das frases da Summer. Não podemos esperar das pessoas aquilo que falta em nós.

Se, ao acordar, posso escolher uma roupa,
posso escolher também o sentimento que vai vestir meu dia.
Se, no percurso, posso errar o caminho
posso também escolher a paisagem que vai vestir meus olhos.
A mesma articulação que tenho para reclamar,
tenho para agradecer.
E, se posso me adornar com a alegria,
não é a tristeza que eu vou tecer.
Marla de Queiroz

Pensar:

Tom: Você nunca quis ser a namorada de ninguém e agora é a esposa de alguém...
Summer: Me surpreendeu também.
Tom: Acho que nunca vou entender. Quer dizer, não faz sentido.
Summer: Só aconteceu.
Tom: É, mas é isso que não entendo. O que só aconteceu?
Summer: Só acordei um dia e soube.
Tom: Soube o quê?
Summer: O que eu nunca tive certeza com você.
Tom: Sabe o que é uma droga? Perceber que tudo em que você acredita é mentira, é uma droga.
Summer: O que quer dizer?Tom: Sabe, destino, almas gêmeas... Amor verdadeiro e todos aqueles contos infantis... Besteira, você estava certa, eu deveria ter escutado.
Summer: Não.
Tom: Sim, por que está sorrindo?
Summer: Tom... [...] Eu estava sentada numa doceria lendo Dorian Gray, um cara chega pra mim e me pergunta sobre o livro e agora ele é meu marido.
Tom: É, e daí?
Summer: E daí que... E se eu... tivesse ido ao cinema? Ou tivesse ido almoçar em outro lugar? E se tivesse chegado 10 minutos mais tarde? Era... era pra ser. E eu só ficava pensando... “Tom estava certo.”
Tom: Não...
Summer: Sim, eu pensei...
[...]
Summer: Só não era sobre mim que você estava certo.
Créditos: Acasos afortunados


4 comentários:

Cíntia disse...

Olá!
ainda não tive a oportunidade de assistir esse filme, mas já ouvi muita gente comentando e pelo petisco que vc deu aki, quero ve-lo rapido!!! E espero filosofar bastante com ele tbm, caramba q conclusão incrivel vc tirou dele!

Ando sumida tbm, querida, talvez até mais q vc (pode?)^^ Mas adoro vir aqui, refletir e pensar: "cara! Ela escreveu sobre mim?"

Bj Bj
:3

Laiara Lacerda disse...

A Summer é fofa demais. O filme revela a sociedade hoje, que não é só mulher que sofre por amor.

disse...

O filme é muito lindo, né? Já assisti umas três vezes. Eu sou completamente o Tom, e nesse diálogo ele me representou muito bem. E, ah, eu acredito demais no destino... Tô esperando meu Autumm chegar, porque o Summer já foi ;/ Beijo.

Jovem Jornalista disse...

Me deu vontade de assistir ao filme, porque todo mundo fala que é um filme lindo e que nos ensina muuuito. Eu gosto dessas comédias românticas que não são tão açucaradas e que mostra a realidade, a vida real e contemporânea.

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