quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Férias: Chile e Bolívia - uma aventura deliciosa! (Parte 1)

Desde a definição das minhas férias eu sabia que o meu destino seria a América Latina. Muitos (muitos mesmo) vivem me dizendo que tenho que ir para os EUA ou Europa, quase como uma obrigação, que será lá que verei coisas e lugares incríveis, estarei em países preparados para o turismo, longe da loucura que é estar na América do Sul. Claro, não duvido disso, isso é mais que óbvio. Mas respondo hoje que ainda não. Ainda não será o momento de ir conhecer aseuropa ou os states. Vontade não falta...o que falta é o capital, rsrs. Brincadeira. Eu não acho que para ter uma viagem incrível eu preciso necessariamente ir para a Europa ou Estados Unidos. As pessoas precisam parar de desmerecer uma viagem que não seja para um país de primeiro mundo. As pessoas precisam parar de acreditar que somente a Europa ou Estados Unidos que farão suas férias mais inesquecíveis. São perfis de lugares diferentes, de pessoas diferentes, de tempo de vida diferentes. Eu amo a cultura latina e conhecer sua história a cada viagem me fascina cada vez mais. Acho incrível a forma de resistência de cada povo para sua cultura, mesmo após anos de colonização. Tenho 24 anos de idade, passei por 8 países latinos e sim, o Brasil, por mais que muitos não queiram aceitar/acreditar, é latino e precisamos exaltar a rica cultura e história de resistência desse continente.


Se eu pudesse definir essas férias em uma palavra seria: terremoto. rsrs Um terremoto de neve, de deserto, de sal, de frio, de calor, de estrelas, de aventura, de incrível.


Então vai aí um relato de viagem inesquecível, um terremoto de viagem pelo Chile e Bolívia. Vou separá-lo em três partes para a leitura. A viagem durou duas semanas, do dia 08 de setembro ao 22 de setembro de 2015. Ao final pretendo fazer uma lista com as principais dicas, assim como todo os gastos e resumo de viagem. :D Ao longo do texto fui colocando alguns links úteis, assim como valores aproximados em real, na cotação do dia.

Aproveita a leitura e qualquer dúvida é só perguntar.

ROTEIRO: [Parte 1] [Parte 2]

PRIMEIRO DIA, 08 DE SETEMBRO

Dia 08 de setembro estava lá marcado na minha agenda desde alguns meses. Por mais que eu tivesse me programado para a viagem, não sabia o que viria, não tinha a menor ideia do que me esperava. Confesso que estava meio tensa de ir para o meio do deserto. Era um destino cheio de dúvidas. Quando se viaja para uma região metropolitana você tem a certeza (ou quase certeza) de que será fácil a locomoção, encontrar lugares para hospedagem, fazer compras, restaurantes… mas quando seu destino é, além de uma cidade metropolitana, cidades no meio do deserto, você fica pensando diariamente se é uma boa decisão. Te digo: não pense muito, apenas vá. Vá que coisas incríveis te aguardam, certamente. Qualquer tipo de experiência é válida.

Minhas férias combinou Chile e Bolívia e nessa viagem minha decisão era fazer uma conexão com esse universo incrível, entrar em sintonia com a paisagem desses países. Era uma decisão testar qualquer tipo de limites e eu estava disposta a isso, a chegar de olhos fechados e sonhos despertos, chegar de coração aberto. Essa viagem era um sonho e eu queria concretizá-lo.
FALANDO DE ROTEIROS

Minha passagem era ida e volta Santiago do Chile. Sabia bem que se o destino inicial fosse Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, seria mais econômico, mas surgiu essa passagem promocional pela Tam e sem pensar muito comprei os tickets (abaixo vou detalhar todos os custos da viagem). Acredito que ao final foi ótimo ter comprado para Santiago, pois pude combinar bem Santiago + San Pedro de Atacama. E foi em Santiago que eu tive a experiência de ver neve pela primeira vez na vida. \o/

Cordilheira dos Andes.
Aquele momento de turbulência anunciada pelo piloto.
Saí bem cedo do Rio de Janeiro no dia 8 de setembro. Meu voo era às 7h da manhã e direto para Santiago. Cheguei lá na cidade por volta das 11h30 e no hostel por volta das 13h. Fiquei hospedada no Rado Hostel (http://www.radohostel.com/), localizado num bairro super fofo chamado Bellavista e que possui uma vida noturna agitada, além disso o hostel está próximo a estação de metrô Baquedano (Linha 1). Vale dizer que o metrô do Chile (http://www.metrosantiago.cl/)  te leva a todas as partes da cidade, com 5 linhas e milhões de estações. A tarifa não é lá tão econômica, assim como no Rio de Janeiro. No horário de pico, por exemplo, vale $720 pesos chilenos. Na cotação de hoje (30/09/15), 1 passagem vale aproximadamente R$ 4,12. Porém o metrô é uma opção melhor que ônibus ou táxi, pois em alguns momentos a cidade, como qualquer outra grande capital, tem um trânsito beeem intenso. Um fato interessante é que os preços das tarifas variam de acordo com o horário (tabela abaixo) e um ponto negativo para o metrô é que fecha cedo, às 23h.



Vista do Cerro de San Cristóbal. Era pra ser mais lindo se não fosse
pela neblina. :(
Nesse primeiro dia na cidade realizei o finalzinho de um tour a pé pela cidade. O Free Tour Santiago (http://freetoursantiago.cl/portada.html) é interessante para aqueles que querem conhecer a história da cidade, pois é um feito com um guia. O tour é baseado em troca de gorjetas. Eles costumam pedir $5000 pesos, o que daria em torno de R$ 28,50, mas você é livre para dar mais ou menos. Eu, por exemplo, contribui com $3500 pesos no último dia que estive pela cidade. O tour dura em torno de 4 horas e você passa por diversos pontos importantes e históricos da capital do Chile. O passeio não inclui a entrada dos museus e cerros, mas é ótimo para você se localizar na cidade e depois saber como voltar com mais calma nos pontos que você deseja.  O guia em português realiza o tour de segunda a domingo em dois horários, às 10h e às 15h. O ponto de encontro é na Plaza das Armas, no centro da cidade, em frente a Catedral de Santiago.O passeio terminou na casa/museu de Pablo Neruda e de lá fomos a pé para o Cerro de San Cristóbal, um dos principais mirantes da cidade. Infelizmente esse dia estava com muita neblina e não conseguimos ver a cidade como gostaríamos. :( Mas com céu aberto dá para ver toda a cidade e a cordilheira dos andes embelezando a paisagem ao fundo.

DIA 09 DE SETEMBRO

Vista do Valle Nevado. Acho que vem nevasca aí, né?
No segundo dia, 09 de setembro, decidimos subir as montanhas pra ver neve. *----* Ao lado do Rado Hostel tinha um ponto de informação turística que dão dicas de empresas cadastradas que fazem os passeios. Os passeios tem preços beeeem salgados. Na realidade, o Chile está longe de ser uma cidade muito barata. Não vá pensando em fazer ostentação, pois não vai rolar, a não ser que você possa (o que não era meu caso, rsrs). Minha ideia era tentar economizar ao máximo para conseguir fazer todos os passeios que eu planejei. Para ver neve você pode combinar diferentes tipos de passeios. São diferentes pontos da montanha. Os mais conhecidos são o Valle Nevado e Farellones. O primeiro tem uma pista de ski gigante e bem preparada para aqueles que possuem um nível intermediário. Há também instrutores para contratar, mas é bem carinho. O Valle Nevado é realmente caro, mas tem um mirante lindo da cordilheira. Farellones é tipo uma cidadezinha fofa com algumas atividades, como o skibunda, a cadeirinha de teleférico e ski. Para os iniciantes o Farellones é realmente o ideal, pois é mais econômico e dá para se divertir com as atividades. Nós optamos por fazer um tour paronâmico pelos vales, ou seja, conhecer o Valle Nevado e Farellones, sem aulas de ski.

O famoso ski bunda. Avalanche de pagação de mico.
Mas válida. hahah
Acredito que para aqueles que não pretendem esquiar, ou que querem economizar, o tour panorâmico é ideal, pois conhece a pista mais conhecida que é Valle Nevado, mas também vai a Farellones e ainda tem como fazer ski bunda em uma das paradas que a agência faz (o que foi meu caso). Alugamos aquela espécie de prancha (não sei o nome do equipamente, rsrs) e deslizamos na neve em velocidade considerável. hahahha O morrinho era alto. Na minha última descida capotei lindamente, mas sobrevivi sem nenhum osso quebrado. hahahaha Isso é um ponto importante. Caso alguém queira realmente brincar na neve tem que ir preparado. É mais que necessário usar roupas e calçados impermeáveis. Eu estava com um casaco impermeável e botas, porém de segunda pele e legging. Antes de subir as montanhas a agência faz parada em uma loja que faz o aluguel de roupas, calçados e equipamentos. O valor é bem caro. Vale 8 mil pesos cada peça que você pegar, seja a calça, casaco, luvas, gorro e botas, logo em real sai em torno de 46 reais cada.  Foi necessário eu alugar a calça impermeável e foi o que realmente me salvou. Obviamente a neve derrete e se transforma em água e no frio que faz lá nas montanhas, ficar com roupas e sapatos molhados realmente não é uma boa. Pegamos a temperatura de - 8 graus lá em cima. Imagina?

Quando paramos em Farellones decidimos fazer a Silla Paronamica, tipo cadeirinha de teleférico. A entrada do parque + a cadeirinha saiu por 7 mil pesos. Dependendo da temperatura do inverno, Farellones fica com o parque fechado por conta de ter pouca neve. Ele está a uma altitude mais baixa que Valle Nevado e a neve lá é realmente mais úmida que a de Valle Nevado. Quando chegamos estava nevando bem superficialmente, mas era uma neve tipo granizo, mas em pequenos floquinhos. Subimos para pegar o teleférico e descemos a outro ponto do parque, onde tem as pistas e aulas de ski. A descida acho que levou uns 20 minutos. Chegando lá paramos num quiosque e pedimos um chocolate super quente (que logo se tornou morninho rsrs). Enquanto tomávamos nosso chocolate a neve começou a ficar mais intensa, assim como o vento. Ela já tinha uma textura diferente da que tínhamos chegados. E não deu outra….começou uma nevasca surreal!! Já não conseguíamos ver as montanhas ao nosso redor, tinha uma neblina muito forte e o pior é que tínhamos que voltar e subir ao topo do parque para pegar o onibus de volta pra o centro. Como faríamos isso se não conseguíamos nem visualizar onde estava a estação do teleférico? hahahaha Fomos no feeling, literalmente. Subimos nas cadeirinhas e só conseguíamos enxegar duas cadeirinhas a nossa frente. Não dava pra ver o chão, as montanhas e nada mais. A volta parece que durou a vida. Foi uma experiência mais louca e incrível. Quando, no Rio de Janeiro, eu passaria por uma nevasca assim? Chegamos ao topo do parque como sobreviventes do Pânico na Neve. Lembra daquele filme? Eu só tinha ele na minha cabeça e quando a cadeirinha andava mais devagar eu realmente ficava tensa. hahahah  Mas, sério, foi sensacional! E fica a dica, se quiser subir e ver neve, vá nos meses certos de inverno, vá preparado para o frio, segunda pele e meias térmicas, roupas impermeáveis, óculos escuros, gorro e luvas. Eu fui sem gorro e fiz a palestina com minha pashmina. Sem a pashmina não daria messssmo para passar por aquilo. hahahah


Antes e depois de pegar a silla panoramica. Vai dizer que não é tipo Pânico na Neve? D:


Depois do passeio chegamos ao hostel e nos programamos para sair à noite e jantar em algum lugar legal por ali perto. Descobrimos o patio Bellavista. Que patio maravilhoso! Bem bonito, com vários restaurantes e barzinhos super legais, com shows ao vivo e clima agradável. Obviamente nada muito econômico, mas vale ir um dia com certeza! Paramos em um e decidimos comer um hamburguer com fritas bizarramente enorme (e gostoso) mais um suco de framboesa delicioso. Você irá perceber que o Chile ama suco de framboesa. E eu quero esse suco já aqui no Rio. hahaha A conta deu aproximadamente 9 mil pesos, uns 53 reais pra cada. Acho que foi o hamburguer mais caro que comi na vida, maaaas valeu pelo sabor, né? rsrs


Pátio Bellavista e o super hamburguer com molho especial de abacate e suco de framboesa. Delícia, ok? 

DIA 10 DE SETEMBRO.

Nascer do sol visto de cima, no meio do
 deserto do Atacama.
No dia seguinte, dia 10 de setembro, tínhamos  voo para o nosso segundo destino: San Pedro de Atacama. Como S.P de Atacama não tem aeroporto, é necessário ir para o aeroporto da cidade mais próxima, Calama. A companhia que eu escolhi foi a Sky Airline, pois era a que tinha passagem promocional na época. Comprei pelo despegar.com (o Decolar do Chile) e saiu por volta de 320 reais e voo direto partindo de Santiago é de aproximadamente 2 horas. A distância de Calama para S.P. de Atacama são de 103km, aproximadamente 1h30 a 2h de viagem. Chegando no aeroporto de Calama há duas opções para ir para S.P de Atacama: transfer e taxi+bus. Confesso que não me informei muito sobre como chegar pelo terminal rodoviário, mas depois vi ele sairia mais econômico. O transfer é feito por vans e deixam você na porta do lugar que você ficará hospedado. Preferimos garantir o transfer por segurança mesmo, pois não conhecíamos nada da cidade de S.P. de Atacama. Caso você fechar ida e volta, você garante um desconto. Nós conseguimos ida e volta a 16 mil pesos pela empresa Transvip, aproximadamente R$ 91,20.

Chegando a S.P. de Atacama pela estrada. 
San Pedro de Atacama está localizado no deserto mais árido do mundo, que é o deserto do Atacama. É uma cidadezinha que parece ter parado no tempo. Até mesmo os restaurantes e hotéis mais caros procuram preservar na sua arquitetura a história do lugar, com aspecto mais rústico. A hospedagem na cidade foi algo que realmente me preocupou, pois não há muitas opções econômicas para mochileiros. Fechamos as hospedagens antes de ir e percebemos que os hostels tinham preços que variavam de 9 mil a 15 mil a diária. Estávamos programando fazer o tour de 4 dias por Uyuni, na Bolívia, logo ficamos apenas 3 dias num hostel chamado Backpackers (http://www.backpackersanpedro.cl/), que tinha a tarifa mais econômica da região. Quando chegamos nesse hostel realmente ficamos meio receosos, pois parecia desorganizado e tinha como hospedes dois gatinhos que pareciam fazer a festa por lá, rs. Ficamos num quarto de 4 pessoas. O hostel tinha um clima legal, com barzinho, fogueira e design rústico. O que pecava era realmente a falta de organização e manutenção do espaço, mas foi ideal para que a gente economizasse nesse primeiro momento. As três diárias saiu por 27 mil pesos, aproximadamente R$ 153,90.

Após nos alojar e descansar saímos para conhecer a cidade, almoçar e fechar os passeios. Antes de viajar fiz uma pesquisa das empresas que realizavam passeios. Como são muitas é extremamente necessário fazer uma pesquisa antes da viagem, até mesmo para saber por base quanto será pago e as opiniões daqueles que já fecharam com tal agência. Percebi que todas fazem basicamente o mesmo tipo de passeio, com snacks, almoço e café da manhã em alguns. Acredito que a diferença está na qualidade de serviço e dos guias, assim como dos veículos para transporte e organização da agência. Os preços também variam um pouco. O ideal é tentar fechar todos os passeios com apenas uma agência e garantir bons descontos, mas para isso é importante se informar bem sobre a empresa em questão. 


Eu optei por fechar os passeios com a empresa Layana (http://www.sanpedrodeatacama.com/agencia-turismo-layana.php). Achei muito bom o serviço oferecido, os guias bons e tinham dois beeeeem loucos de pedra. Um foi o guia mais louco que eu tive na vida. Muito engraçado, uma figuraaaa. hahahaha O único problema que tivemos e posso relatar foi referente a uma alteração de passeio. Antes de irmos para a  Bolívia decidimos optar por não fazer o Valle del Arcoiris e fazer o Salar de Tara que foi muito bem recomendado. Fomos até a agência e pagamos a diferença de preço dos passeios. Tara é o passeio mais caro que tem. Está localizado a 120km de San Pedro e inclui café da manhã e almoço. No último dia de passeio o ônibus passou para nos buscar e só ficamos sabendo que estávamos indo pro destino errado quando já estávamos no caminho. Não fizeram a alteração dos passeios e acabamos indo para o Valle del Arcoiris ao invés de Tara. Realmente fiquei chateada por não fazer Tara, mas naquele momento a diferença do valor que recebemos realmente ajudou bastante, já que estava zerada de dinheiro. hahahah Na volta do passeio fomos até a agência e eles deram o dinheiro de volta mais o valor da entrada do parque.

DIA 11 DE SETEMBRO

O primeiro passeio que fizemos, dia 11 de setembro, foi o Valle de La Luna. É o passeio mais próximo da cidade, a 19km. Recebe esse nome por sua similaridade com a superfície da lua. Seu espaço geológico faz parte da Cordilheira de Sal do Atacama e durante o trajeto vemos desde dunas de areia até formações rochosas com formatos surreais e precipitação de sal. Passamos por um trajeto chamado Cuevas de Sal que são como túneis no meio das pedras e com muito sal dentro. Tem que ter cuidado com a cabeça e separar a lanterna do celular. Temos que nos agachar, subir nas pedras e escalar, literalmente. Hahaha Eu não sabia se cuidava da minha cabeça para não bater na rocha, se da minha câmera no pescoço ou do celular na mão para ao mesmo tempo iluminar o caminho para eu não cair ou ele da minha mão. No fim deu tudo certo. hahaha O tour termina com um por do sol maravilhoso  na Duna Mayor, com uma vista panorâmica para as três cordilheiras da região: Cordilheira dos Andes, Cordilheira de Domeyko e Cordilheira de Sal.

Os passeios são organizamos sempre cedinho, tipo saída do hostel às 5h30/6h da manhã ou ao final da tarde, umas 15h/16h. Duram em média 5 horas e os valores tem preços variados.


Por do Sol na Duna Mayor, a precipitação de sal, a mistura de deserto e rochas e as Cuevas de Sal.

DIA 12 DE SETEMBRO

O quinto dia de viagem, 12 de setembro, foi um dia de descanso e preparação para o tour que faríamos a Bolívia e que se iniciaria no próximo dia, 13 de setembro. Sabíamos que a viagem seria mais intensa e então foi bom ter um dia para se organizar mesmo. Compramos algumas coisas pra levar para o tour e um item essencial para a viagem: água! SIM. Você vai precisar de muitos litros de água para se hidratar durante todo o passeio. O galão de água da Nestlé compensa muito mais que uma garrafinha de 500ml. O galão de 6 litros estava saindo em torno de 1700 pesos, aproximadamente R$ 9,70, já uma garrafinha saía em torno de 900 a 1200 pesos. Portanto, o ideal é comprar uma garrafinha de 1 litro e um galão, dessa forma você vai colocado água conforme a necessidade e leva a garrafa para os passeios.

Para o tour do Salar de Uyuni eu estava particularmente estava tensa. Muitos que tinham feito o tour nos falaram do frio intenso que passaram durante o passeio. Eu não achava estar muito bem preparada para o frio, principalmente durante a manhã e noite. Tinha lido alguns relatos que era ideal levar saco de dormir para o passeio, pois pela noite esfria bastante, além de ser um item básico higiênico para os hoteis que passaríamos. Muitos alertas existia sobre a Bolívia, desde de não comer absolutamente nada na rua, até evitar a água da região. Fui bem receosa com tudo. No dia 12 decidi ir até a agência e alugar um saco de dormir. Acho que foi uma ótima escolha, apesar de ter que pagar 5 mil por ele. O saco suportou bem o frio a noite, além de evitar o contato direto com a cama. Consegui pegar o último saco de dormir disponível. Sooooorte a meu favor. hahahaha

Afim de economizar dinheiro, optamos por cozinhar no próprio hostel. Valeu a pena para quem quiser economizar mesmo. Um almoço/jantar em S.P. de Atacama varia de 4500 a 9000 pesos. Um valor bem salgadinho.


No próximo post falarei do tour pela Bolívia, passando pelo Salar de Uyuni. Só aventura deliciosa. :D


[Continue aqui leitura na parte 2]

Beijos,

Jessica.
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