Estive de viagem novamente a Buenos Aires durante os dias 21 a 28 de dezembro. Atrevo-me a dizer que foi uma viagem para se guardar eternamente na memória e esse post terá a difícil missão de falar sobre mais um ano de vida e uma inesquecível viagem. Pode ser que eu fique horas falando sobre, mas nenhum tempo é suficiente para retratar tudo o que eu realmente senti.
Final de ano para mim é uma época carregada de sentimentos e reflexões. Vem final de ciclos, Natal, meu aniversário e Ano Novo. Não há necessidade em dizer que é a época que eu fico mais emotiva e blá. Hoje com 21 anos posso dizer que já senti desde o amor eterno ao ódio profundo, passando por vários sentimentos sem certa definição.
Os dias que fiquei na Argentina me fizeram perceber apenas o quanto eu posso e sou capaz de fazer aquilo que eu quero, sem depender da opinião dos outros, sem ter medo de fazer aquilo que eu acho certo em fazer. Lá era eu e mais ninguém. E estando longe do Brasil, não significou estar longe de brasileiros, pois lá foi o que eu mais encontrei e, sem dúvidas, são pessoas que sempre lembrarei!
Em 21 anos de vida eu (ainda) não consegui fazer tudo o que eu planejo. Mas já tive bons momentos e não foram poucos. Acho que agora, depois desta viagem, eu vejo que não preciso me prender as pessoas que me cercam para fazer o que eu gosto. Não acho que seja egoísmo da minha parte, mas percebi que às vezes não vale a pena abrir mão daquilo que você quer pelo fato de outras pessoas falarem “não” para isso ou aquilo.
Em alguns momentos sinto-me sozinha no meio do caminho e quando olho ao meu redor não vejo ninguém para dizer qual o melhor caminho a seguir ou apenas para me dar as mãos e me fazer companhia. Sinto que faltam amigos verdadeiros. Mas não “meio amigo”, amigo por inteiro. Sinto falta de pessoas que me façam mais feliz! Porém, penso, "hey Jess, você tem a você mesmo". Frase mais clichê de todas, eu sei, porém é verdade. Eu sou autora da minha história, eu a escrevo, eu tenho o poder de fazer um enredo feliz para mim. Eu tenho esse direito! É verdade que em determinados momentos é triste viver apenas do “eu” e nada mais, porém esperar pelo “vocês” é sempre mais complicado. A melhor parte de viajar é você viver novas experiências, fazer novas amizades e ter contato com o resto do mundo. A pior parte, às vezes, é voltar para a sua realidade. É perceber que a sua vida não pode ser resumir apenas a viajar, viajar e viajar. Bom, pelo menos no meu caso, tenho obrigações, não nasci em berço de ouro. Rs
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